Categoria: <span>Psicanálise</span>

Sigmund Freud

Sigismund Schlomo Freud (Freiberg in Mähren, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939), mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico neurologista criador da psicanálise.

Freud nasceu em uma família judaica, em Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco (actualmente, a localidade é denominada Příbor, e pertence à República Tcheca).

Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais.

Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica.

Essa hipótese serviu de base para outros conceitos desenvolvidos por Freud, como o do inconsciente.

Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa e repressão psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento das psicopatologias, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista.

Freud acreditava que o desejo sexual era a energia motivacional primária da vida humana.

Sua obra fez surgir uma nova compreensão do ser humano, como um animal dotado de razão imperfeita e influenciado por seus desejos e sentimentos.

Segundo Freud, a contradição entre esses impulsos e a vida em sociedade gera, no ser humano, um tormento psíquico.

Via Wikipedia

mecanismos de defesa do ego Pedro Martins Psicoterapeuta - Psicoterapia

Os Mecanismos de Defesa do Ego

Freud utiliza pela primeira vez o termo “defesa” em 1894 (As psiconeuroses de defesa).

Os mecanismos de defesa são estratégias inconscientes que o sujeito usa para tentar reduzir a tensão e a ansiedade fruto dos conflitos entre id, ego e superego.

Os mecanismos de defesa do ego são formas ilusórias de resolução, pois apenas disfarçam o conflito.

Segundo Freud, a nossa vida psíquica desenrola-se sob o signo do conflito, ou seja, entre a necessidade de satisfação do id e os impedimentos e proibições que emanam da sociedade e estão interiorizados no superego.

O conflito é “resolvido” pelo ego, que agindo segundo o princípio da realidade, procura conciliar forças pulsionais opostas, reduzindo desta forma a ansiedade intrapsíquica.

Actuando principalmente de forma inconsciente protegem o indivíduo da angústia pela não tomada de consciência do conflito.

A ansiedade neurótica surge quando o ego sente que pode ficar sobrecarregado pelo id, dito de outra forma, quando as necessidades do id se tornam tão poderosas que o ego sente-se incapaz de as controlar, e a irracionalidade do id pode manifestar-se através de pensamentos e comportamentos.

Qualquer forma de ansiedade é desconfortável daí que se procure eliminar ou reduzi-la.

Os mecanismos de defesa do ego são formas ilusórias de resolução, pois apenas disfarçam o conflito.

A função do ego é lidar com a ansiedade, para isso, segundo Freud, vai recorrer aos processos aos processos ao seu dispor, ou seja, os mecanismos de defesa do ego.

Recalcamento: o sujeito envia para o id as pulsões desejos e sentimentos que não pode admitir no seu ego. Os conteúdos recalcados, apesar de inconsciente, continuam actuantes e tendem a reaparecer de forma disfarçada (sonhos, actos falhados, lapsos).

Regressão: o sujeito adopta modos de pensar, atitudes e comportamentos característicos de uma fase de desenvolvimento anterior. Face à frustração ou incapacidade de lidar com certos problemas, a criança ou o adulto regridem, procurando a protecção sentida no passado.

Racionalização: o sujeito oculta de si e do outro as verdadeiras razões e justifica racionalmente o seu comportamento, retirando assim, os aspectos emocionais de uma situação geradora de angústia.

Projecção: o sujeito atribui a outros (sociedade, pessoas, objectos) desejos, ideias, características que não consegue admitir em si próprio.

Deslocamento: o sujeito transfere pulsões emoções do seu objecto natural, mas “perigoso” para um objecto substitutivo, mudando assim o objecto que satisfaz a pulsão.

Formação reactiva ou compensação: o sujeito “resolve o conflito entre os valores e as tendências consideradas inaceitáveis apresentando comportamentos opostos às pulsões. Ser, por exemplo, extremamente amável com alguém que odeia.

Sublimação: o sujeito substitui a satisfação pulsional por algo socialmente aceite. A eficácia do processo de sublimação implica que o objecto de substituição satisfaça o sujeito de forma real ou simbólica. Arte.

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